O negócio de seguros é um negócio complexo e que gera desconfiança. No entanto, é um serviço que quando bem explorado faz muito bem a muitas famílias. Neste artigo vamos mostrar-lhe como é que as companhias de seguros fazem o cálculo do seu prémio e deixar alguns alertas para que tenha uma boa experiência.
O Que É Um Seguro?
Um seguro é um contrato que permite a uma pessoa passar as consequências de um determinado risco para uma companhia de seguros. Na realidade, o que estamos a fazer é dizer que se acontecer determinado fenómeno que tenha consequências financeiras, existe uma entidade que se responsabiliza pelo seu pagamento.
Como São Calculadas As Consequências Financeiras?
Se um seguro permite passar as consequências financeiras para uma entidade externa, é necessário que se determine:
- Probabilidade de acontecimento;
- Impacto financeiro;
- Margem da companhia de seguros;
A relação entre os três pontos anteriores irá representar um custo que o cliente terá de suportar para que seja potencialmente rentável para a companhia de seguros.
Tenha Cuidado Com a Veracidade Das Informações
Para que a companhia de seguros consiga determinar a probabilidade do acontecimento é necessário que o seu cliente comunique com rigor e exatidão todas as informações. Por exemplo, se quer fazer um seguro automóvel, de nada vale fazer o seguro em nome do seu pai que tem mais anos de carta ou dizer que vive no campo quando costuma conduzir na cidade (e supostamente menos probabilidade de sinistro).
O problema de não prestar informações verdadeiras é que a companhia de seguros pode simplesmente recusar-se a pagar as indemnizações por incumprimento do contrato. Sim, se tiver o seguro em nome do seu pai e se tiver um sinistro grave, pode vir a ter um problema grave. Neste contexto tenha em atenção:
- Engano Deliberado – A seguradora pode cancelar o contrato ou recusar-se a pagar;
- Não intencional – O segurador pode propor alterações ao contrato (tipicamente tem 3 meses para o fazer) ou cancelar o contrato
Será que vale a pena o risco?
O que tem de se perguntar é se a poupança que terá com o seguro vale a pena face ao risco que está a correr. Se reparar, talvez não faça muito sentido assumir riscos para poupar meia dúzia de euros por mês e depois não ter esses riscos efetivamente cobertos. Adicionalmente, tendo um apoio de um mediador especializado terá a possibilidade de poupar dinheiro sem correr o risco de não receber as indemnizações que precisa em caso de sinistro.
