Se tem um imóvel de que não necessita para viver, imóvel que pode considerar como investimento, certamente que se pergunta o que deve fazer: vender ou arrendar a casa?
Premissa base – Já temos uma casa
A pergunta que colocámos a Francisco Horta e Costa considerava que já tínhamos uma casa disponível, pelo que na nossa conversa estivemos a considerar duas hipóteses alternativas:
- Venda da casa – Neste caso, o investidor irá vender bem ou muito bem a casa, dependendo da localização e da sua qualidade. No entanto, com grande probabilidade irá realizar uma mais-valia importante (sobre a qual irá ter de suportar impostos que são englobados no seu rendimento, tendo em atenção que já não será uma habitação própria permanente);
- Arrendamento – Tendo a casa sido adquirida há vários anos atrás, o racional é contrário. Efetuámos já um ótimo investimento que já tem elevados níveis de retorno e agora a alternativa será potenciar o retorno ainda mais. Nestes casos, as taxas de retorno serão muito superiores a investimento alternativos.
Optaria por arrendar
Francisco Horta e Costa optaria por arrendar o imóvel dado os elevados níveis de retorno. Nunca esquecer que depois de vender temos de nos perguntar o que iremos fazer ao dinheiro. Como já vendemos temos de encontrar investimentos alternativos e aí o mais provável é termos de nos contentar ou com outras compras caras (mais aí a subida de preços foi transversal pelo que teremos o problema de comprar bem) ou com taxas de retorno muito baixas.
Contas auxiliares
No raciocínio usado por Francisco Horta e Costa estamos a considerar um racional diferente para o cálculo da taxa de retorno. Se está a pensar num investimento hoje em dia, a conta a fazer será dividir o valor das rendas líquidas pelo valor do investimento. No entanto, o racional acima identificado defende a divisão do valor das rendas líquidas pelo valor de aquisição que é muito inferior ao valor de mercado. Como os preços subiram bastante teremos uma taxa de retorno muito superior se considerarmos o preço de compra.